O consumo natalino e o desejo inconsciente

Olá, meu povo, tudo bem com vocês? Como estamos nos aproximando das festividades de natal e ano novo, resolvi fazer uma pequena série de textos para refletirmos sobre essas festividades sob o olhar da psicanálise.

Para este primeiro texto, resolvi abordar o tema do consumo nessa época e como isso pode refletir os nossos desejos inconscientes. Então se esse tema chamou tua atenção, que tal já deixar teu like que vai me ajudar a entender que estão gostando desse tipo de conteúdos. E não deixa de seguir meu perfil nas redes sociais, caso você ainda não segue, ok? Então, vamos lá, para o conteúdo de hoje!

Na psicanálise, aprendemos que o desejo nem sempre é consciente. Muitas vezes, compramos coisas porque acreditamos que elas vão nos trazer felicidade, aceitação ou até preencher um vazio emocional. Mas será que um presente realmente consegue fazer tudo isso?

Dar e receber presentes é uma forma simbólica de expressar nossos sentimentos. Na infância, muitos de nós aprendemos que presentes significam amor e cuidado. Então, na vida adulta, acabamos repetindo esse padrão. Por isso, muitas vezes gastamos além do que podemos: queremos provar algo, seja para os outros ou para nós mesmos.

Já aconteceu com você? Você passa horas procurando o presente perfeito para alguém e, quando entrega, sente mais ansiedade do que alegria. Muitas vezes, o pensamento que nos assombra é algo do tipo: "será que ela vai gostar?" "o que ela vai pensar de mim?" etc. Ou talvez você compre algo caríssimo pra você mesmo e, dias depois, percebe que não era tão importante assim. Isso pode ser o seu inconsciente tentando preencher uma necessidade emocional que não tem nada a ver com o objeto.

Isso não significa que dar presentes seja algo ruim, tá? Pelo contrário! Mas a questão é: o que estamos tentando comunicar? Será que o presente pode ser mais simbólico e menos sobre o preço? E será que o que buscamos fora não é algo que podemos encontrar dentro? Te convido a fazer essas reflexões antes de sair por aí comprando presentes loucamente para surpreender as pessoas no Natal, ok?

Neste Natal, que tal dar um presente que realmente expresse o que você sente? Talvez algo feito à mão, ou até uma conversa sincera. E mais importante: lembre-se de se dar o presente de olhar para si mesmo, porque o que a gente realmente busca raramente está numa prateleira. E aí, concordam com essas reflexões? Que tal a gente conversar sobre isso aqui nos comentários?

Por hoje é só pessoal, e antes que você saia dessa página, não esquece de curtir e compartilhar para teus amigos também, certamente algum deles está precisando refletir sobre esses pontos.

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