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Como surgem nossos sofrimentos?

  • Foto do escritor: Aniervson Santos
    Aniervson Santos
  • 24 de ago. de 2024
  • 3 min de leitura


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Olá gente querida, como vocês estão? Espero que estejam todos bem! Neste texto, gostaria de abordar, de forma bem breve, a respeito da origem dos nossos sofrimentos. Então, se você acha que esse tema é importante para você, que tal enviar esse texto para outras pessoas que também podem gostar desse conteúdo? Indicar essa página para seus amigos e amigas não vai te causar sofrimento viu, isso já posso te garantir. Então, não economiza no compartilhamento.


Para abordar o tema do sofrimento vou usar um trecho da obra de Freud chamada de "O mal-estar na civilização" que foi publicado pela primeira vez em 1930. Inclusive, indico muito que vocês possam conhecer essa obra na íntegra. Vocês não vão se arrepender.


Neste texto, O mal-estar na civilização, Freud aponta que o sofrimento pode nos ameaçar a partir de 3 direções. A primeira delas seria o nosso próprio corpo. A segunda, do mundo externo e, a terceira, de nossos relacionamentos com os outros.


Aí eu te pergunto, na tua opinião qual dessas 3 possibilidades de sofrimentos pode ser o mais doloroso para nós seres humanos? Bem, pode ser que cada um de vocês tenha uma opinião diferente sobre qual desses "tipos" de sofrimentos pode ser o mais penoso, mas para Freud, um dos mais importantes pensadores dos últimos tempos, o sofrimento mais doloroso seria aquele que surge a partir dos nossos relacionamentos com os outros.


E o porquê saber dessa origem do sofrimento seria tão importante para nós? Bem, como nos alertou Freud, nós costumamos moderar nossas pretensões à felicidade, sob a pressão destas possibilidades de sofrimento. Freud ainda destaca que até o princípio do prazer se converteu no mais modesto princípio de realidade, influenciado pelo mundo externo. No dizer dele: "alguém se dá por feliz ao escapar à desgraça e sobreviver ao tormento, se em geral a tarefa de evitar o sofrer impele para segundo plano a de conquistar o prazer."


O que Freud está querendo dizer é que para evitarmos o sofrimento costumamos empurrar para segundo plano a conquista do nosso prazer, até porque muitas das vezes, para alcançar esse prazer requer de nós um nível de coragem absurda, então, seria mais fácil nos darmos por satisfeitos ao não cairmos em desgraças e sobrevivermos as dificuldades do que, verdadeiramente, realizar nossos desejos e alcançarmos o prazer.


É importante destacar que o sofrimento é inevitável. Todos nós iremos sofrer, de uma forma ou de outra. Não há como escapar do sofrimento, assim como não há como escapar da morte. O que pode ser possível, em relação ao sofrimento, é diminuir sua ação em nossas vidas, à medida que compreendemos como tal sofrimento surgiu e ancorado a que ele se encontra.


Se você está sofrendo e deseja parar de sofrer, saiba que a terapia pode te ajudar com esse objetivo, considerando que através dela você será capaz de conhecer as origens de suas dores, compreendê-la, refletir sobre ela e ressignificá-las, causando assim uma diminuição ou, muitas vezes, eliminando o efeito doloroso que essas sensações podem te causar.


Espero que este pequeno texto possa te ajudar a compreender a importância da terapia para a diminuição de nossos sofrimentos. E já sabem, né? Se estiver buscando pela terapia te oriento a buscar pela terapia de abordagem psicanalítica que tem como objetivo central ajudar o sujeito a olhar para dentro de si e encontrar as suas próprias respostas para suas próprias questões e nunca querer encaixar a pessoa dentro de uma caixinha de comportamento ideal, imposto pela sociedade.


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© 2025 por Aniervson Santos, Psicanalista Clínico.

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